Eu já disse que esse blog se refere à sustentabilidade e como tal, engloba os objetivos de sustentabilidade (OD’s). Nesse caso, em especial, eu quero tratar dos OD’s 01 “Erradicação da Pobreza”, 03 “Saúde e Bem Estar”, 04 “Educação de Qualidade” e 10 “Redução das Desigualdades”. Muito bem, vocês podem estar se imaginando. Porque um geólogo que trabalha com Gestão de Áreas Contaminadas e Geotecnia vem falar sobre “Qualidade de Vida” e, acrescento nesse post, com viés emocional e psicológico da coisa, muito embora eu não entenda “bulhufas” do tema.
É que ultimamente eu ando filosofando sobre a vida e sobre as coisas, sobre o cotidiano, e o como seria o meu papel na sociedade (parece clichê), mas vamos refletir, será que eu sou mais um, ou eu posso fazer alguma diferença? Certa vez assisti um documentário que populações carentes na Índia tinham o mesmo nível de satisfação e felicidade que um cidadão de classe média americano, porém, pesquisando mais a fundo, percebi que na Índia, os ricos, que nascem em castas, ou seja, nascem em berço de ouro, regam a relva, o tal mato, praga, e o pobre, por vezes, morre de sede. Onde está a felicidade quando há necessidade?
Ou então o contrário, as vezes a pessoa reclama, diz que a vida dela é ruim, diz que a vida dela é solitária, que suas conquistas são apenas suas, desmantelando toda uma rede de apoio de maneira gratuita, isso acontece muito em grandes corporações, onde as pessoas são competitivas e as vezes temem a perca de seu cargo, mas o “pulo do gato” nem está aí. O problema está quando essas pessoas não conseguem separar sua vida profissional da pessoal e acabam por fragmentar sua própria família e achar que não tiveram apoio de ninguém, depreciando todos os que realmente a apoiaram pai, mãe, marido, esposa e, por fim, seus filhos, todos se afastam dessa pessoa que incorpora apenas um personagem, “o profissional”. Agora, veja onde cheguei, como curar esse mal? Que causa mal a muita gente?
Talvez se uma pessoa dessas se compadecesse com a situação de pessoas em fragilidade e começasse a fazer caridade por exemplo. Visitasse um hospital, uma ala infantil, quem sabe não seria o início de sua busca para pedir o perdão de toda sua rede, sim, essa pessoa que se vitimiza, que se isola e que acha que conseguiu tudo sozinha, pode iniciar sua jornada por aí. Ajudar uma ala de câncer infantil por exemplo, seria um ótimo começo!
Quando a pessoa está no contexto, ela pensa que é vítima, mas mal sabe ela que sempre foi o algoz, criou cenários mas sua vida vem desmoronando, até que chega num ponto de inflexão, onde não há escapatória, não há rede de apoio, está por si só.
Do que você sente mais falta? Veja o vídeo abaixo.