A ideia de expor meus pensamentos, minhas reflexões, vieram de longa data, na verdade, algumas pessoas vinham me dizendo que eu deveria escrever sobre minhas passagens, seja no meu dia dia de trabalho, seja na minha vida. Meu pai, grande incentivador desse blog, sempre me disse que eu deveria construir isso aqui com intuito de perpetuar pra mim, meus próprios pensamentos, mas que pudessem de certa forma, ajudar algum desconhecido. Quem sabe!
Meu ingresso e tato com a ciência geológica começou muito cedo, eu sou de uma cidade que possui em um de seus tripés econômicos, forte cadeia voltada ao setor mineral. Quando eu era pequeno, meu pai comumente me levava para caminhar em servidões e distritos por onde eu podia ter contato com diferentes tipos de “pedras”, ele me incentivava a coletá-las e colecioná-las, daí por diante o caminho para que eu me interessasse para às ciências geológicas era natural, passando pela docência como professor de geologia geral, me formando em técnico em mineração, professor na área tecnologia em meio ambiente, duas pós concluídas, chegando agora a trabalhar com Gestão de Áreas Contaminadas e Geotecnia.
Ainda há muito que fazer, a geologia é dinâmica e as tecnologias empregadas nos seus vários setores mudam rapidamente, por isso, parar e respirar de vez em quando, analisar se a qualidade do tempo que empregamos para a nossa vida está sendo proveitoso é fundamental.
Pois é, reconheço que sou um privilegiado, trabalho com o que escolhi, acredito que meu trabalho é mais uma “terapia”, do que algo que me que cause estresse e ansiedade, porém, como todo trabalho, tem cobrança e tem agenda e, quando se trata de cumprir com compromissos firmados e ter de transpassar por obrigações, o prazer acaba sendo suprimido, é nesse momento que acredito que a filosofia deva entrar e que métodos comparativos de vida devam ser acessados e analisados, por exemplo, se o meu problema é ruim, basta me abrir para analisar a superação que outro obteve, ante a uma adversidade pior do que a minha, logo, com a minha adversidade minimizada ante a superação alheia, sinto-me internamente constrangido e acabo por superar o meu problema, é claro que isso não é tão simples, requer treino e concentração diários, mas há um caminho.
Vivemos de referências e comparações. Seguimos pessoas nas redes sociais! Por esse motivo quanto mais nos abrirmos, quanto mais nos doamos e nos dispomos a receber conselhos e exemplos, maior será a nossa capacidade de resiliência ante às adversidades.