O tripé que compõe a base de todo plano de desenvolvimento sustentável resumido em 03 (três) super sistemas de parcerias, estudos apontam que desde os idos de 1992 estes três setores deveriam andar em equilíbrio para manter sadia uma sociedade de qualquer nação.
São elas, as parceiras econômicas: por motivos óbvios nenhum país do mundo consegue produzir e consumir todos os produtos, primeiro, pela falta de matéria prima, segundo, pela carência de material humano, terceiro, pela falta de absorção de seu próprio mercado, o mesmo vale em escala empresarial, seja para indústria, seja para empresas de prestação de serviços, todos tem de compreender que a produção, seja ela palpável, ou apenas de formatação intelectual, há que se requerer auxílio, ou mesmo parceria em pé de igualdade de outro que venha a promover suporte para um projeto, ou produção.
Parcerias sociais: por questões históricas alguns países se tornaram desenvolvidos, industrializados e outros subdesenvolvidos, até mesmo arcaicos, parcerias sociais são compensações na forma de royalties que visam transferir recursos dos mais ricos para os mais pobres. Mas como? As mais diversas soluções vieram das COPS. Que são as conferências onde os países participantes que assinam acordos tem o dever supra constitucional por meio de metas preestabelecidas a cumprir alguns requisitos, porém, os países que recebem os recursos tem deveres a cumprir, afinal, são tratados supra constitucionais, ou seja, estão acima de constituições, ou cartas magnas de qualquer país. Mas, e dentro de um país, isso ocorre? Claro que sim! Programas como menor aprendiz, ou mesmo empresas que tem de compensar seu passivo (pode ser sonoro, ambiental, etc) realizam esse tipo promoção por meio de capacitação utilizando ferramentas como o sistema “S” por exemplo, ou mesmo capacitação para uma população de uma certa localidade, para que esta venha a servir a empresa com sua força de trabalho, mais precisamente, no que diz respeito no âmbito operacional.
Parcerias para preservação do meio ambiente: deixei este tema por último, para relembrar sobre qual é o país detentor do maior recurso natural do mundo e sobre nossa mentalidade sobre o tema, é claro, este país é o Brasil. Pois bem, está COP26, em Glasgow, foi uma avaliação, a começar pelo discurso das lideranças, o que acharam? Fomos bem representados? Assumimos nosso problema ou mascaramos, mais uma vez? É desvantagem preservar a Amazônia? O que estudos da EMBRAPA e INPE apontam sobre a desregulação de chuvas no centro oeste e sudeste? Nesse caso, a mentalidade conta muito e tem “efeito dominó”, se uma liderança não consegue externar sua empatia, sua preocupação com certa demanda, não vai ser um empresário (com viés parasitário, e sabemos que temos muitos) que vai, aí, isso contamina funcionários, população, no fim das contas paira aquela máxima Maniqueísta “Eles já arrasaram tudo o que tinham, agora querem vir mandar na gente”? Bom, a princípio eles querem pagar para que possamos manter o “jardim” deles, mas, sabemos do que são capazes e uma ditadura é pouco para um país desenvolvido frente a um exército que, convenhamos, creio que não passa nem pela Venezuela, mas acho que não chega nesse ponto, voltando à Terra, vamos voltar aqui, quais são nossas principais commodities? Minérios, grãos, carne e madeira, certo? Esqueço de alguma? Açúcar?
Vejam, temos um pátio industrial composto por atividades primárias e totalmente dependente dessas commodities, por isso não temo em dizer que somos um “feudo”, temos aqui em cada cidade os “coronéizinhos” locais, que não gostam muito que empresas se instalem por ali, são fazendeiros, donos de outros empreendimentos, aí tem uma cidade maior que o camarada já é um cerealista, tem vários silos em vários lugares e, depois, tem o cara que tem a indústria, silos, o cais no porto, a intermodal, veja como é clara a relação de vassalagem e senhor feudal (ou suserano, como queiram), que temos aqui no Brasil, vejam que muitos tem sobrenome que remontam a época da coroa, nunca trabalharam, jamais pagaram R$1,00 de imposto sobre herança, somos ou não o FEUDO DO MUNDO?
Como aplicar no Brasil o Tripé de Sustentabilidade se sequer autossuficiência de polímeros, ferro siderúrgico, e outras tantas atividades de alto valor agregado temos?
Quando eu assisto os jornais eu vejo que conseguimos bater a safra de soja dos americanos, ok! Será que conseguiremos chegar perto do valor do salário mínimo deles, por exemplo, ou teremos praticado aqui uma taxa de juros para o cidadão empreender sem medo? Ou um sistema de financiamento que não privilegia apenas o que? COMMODITIES!!!
Com isso encerro, dizendo que nós, dos três pés, temos apenas um, o das parcerias econômicas as quais ocorrem entre banqueiros, fazendeiros e alguns outros poucos setores que são subsidiados, o resto de nós paga pra que toda essa roda gire.